segunda-feira, 7 de abril de 2008

Fruta ... sem época

Hoje é para ti que estás longe...
A Primavera demasiado quente deixou-nos e um temporal e Inverno veio baralhar-nos o corpo.
Tão depressa destapámos mazelas e de novo repescamos edredons e casacos.
Eu fui apanhada neste vaivém ambiental e há dias que me arrasto de cabeça pesada e corpo martirizado. O sofá não tem o espaço que preciso para esticar a quentura que me invade e a cama é demasiado grande para estar só.
Por ti me ergui para te "falar", por ti seguro na mão dorida um telefone que não toca, de ti espero uma palavra de carinho mas desculpa esta impaciência...
... mesmo que estivesses perto de mim não veria teus olhos por tão enevoados os meus estarem...
... mesmo que aqui estivesses, não conseguiria sentir esse cheiro doce que me deleita ...
... msmo que me pedisse para dançar contigo, de qualquer "jeito" surpreendentemente dir-te-ia NÃO porque as costas rígidas me negam qualquer balanço ...
Para ti estou aqui, mas não estou para nada! Quero silêncio e mesmo esse traz zumbidos que me despertam deste sono febril.
Porque o que nós sentimos não tem tempo nem espaço, de mim para ti o melhor.
Tua.
Aos outros, convido-os a pensar e a opinar - "A vida sem um bom amigo é meia vida."
Tchau.

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