quinta-feira, 7 de maio de 2009

O tempo não pára, o pensamento voa...

Há quase um ano, escrevi frases saídas da do fundo de mim e prometi de vez em quando expor partes do que tinha guardado, sem ordem nem cronologia.
Hoje, aventuro-me uma vez mais, depois de um interregno propositado (ou desmotivado).

"Não seja o meu tempo
Marca de algum desamor,
Não sejam as mágoas
Culpadas da descrença.

Se os meus olhos brilham,
O meu peito bate, ardente.

E eu, aguardo!

Não, não quero mais,
Na boca o gosto amargo,
Eu quero é fogo, o picante,
As estrelas que cintilam
E o pensamento que pensa...

E eu, aguardo!

Que "baixem" os poetas em mim,
Que o meu peito se abra,
Que diga, cante o que sente,
Nesta euforia, alegre
Força que se adensa
E em mim corre,
Vibra, salta barreiras.

... Eu sou um mar revolto,
de cálidas águas,
... Um turbilhão chamado amor.
E faço uma história sem fim,
Que eu não invento,
E desfraldo bandeiras
Ao sabor do vento..."

Continuo sem comentários, não sei se vale a pena escrever para outrem ou se volto a guardar tudo naquela gaveta, só para mim.

Há muitos anos Afonso de Albuquerque disse,

"... os deuses se serviram para que tudo se cumprisse..."

eu também aguardo que algo aconteça, que alguém me leia e tudo possa mudar.

Eu vou voltar!

1 comentário:

caddish boy disse...

... escreve que eu comento! o de poesia. :) Beijinho gaiata!